Reportagem Capital Cities
Foi um composto, mas longe de estar cheio Santiago Alquimista que recebeu na sexta-feira passada os americanos Capital Cities. Com uma música sobejamente conhecida, “Safe and Sound”, a banda de Los Angeles chegou a Portugal para deixar rendidos todos aqueles que se deslocaram ao pequeno mas acolhedor Santiago Alquimista.
Eram 22h00 – um atraso de meia hora – quando os quatro elementos da banda tomaram o palco de assalto. “L.O.V.E.”, tema de música de Nat King Cole, fez com que Ryan Merchant, Sebu Simonian, Manny Quintero e Stephen Ludwig aparecessem aos olhos do público, entrando com a força toda com “Breathe”, uma cover dos Pink Floyd.
“Olá, Lisboa! Como estão?” foram as primeiras palavras que escutámos do vocalista Sebu. Depois de “Chartreuse”, ouvimos o mais recente single dos Capital Cities, “Kangaroo Court”. E, a esta altura, já nos apercebíamos de duas coisas: Ludwig e o seu trompete fazem maravilhas ao vivo; e é de realçar a humildade da banda de Los Angeles, tendo uma postura em palco muito correcta, própria de quem quer mostrar serviço.
O concerto em si foi, de resto, bastante efusivo e que contou com alguma participação do público. Por exemplo, conseguiram meter a maioria dos presentes a dançar com uma pequena coreografia – bastante básica, percebe-se – no tema “Center Stage” e, depois de perguntarem se os queríamos ver dançar, os vocalistas Ryan e Sebu fizeram uma dança algo estranha mas ao mesmo tempo caricata em “Farrah Fawcett Hair”.
No fim de termos escutado "Patience Get Us Nowhere Fast", os Capital Cities brindaram os presentes com uma cover de “Stayin’ Alive”, dos Bee-Gees. Percebemos que são amantes de covers. E não se safam nada mal.
Já depois de terem declarado o seu amor por Lisboa, a banda viria a toca aquele que é o seu maior hit até à data, “Safe and Sound”. E o Santiago Alquimista cantou e vibrou como nunca.
A fechar o concerto esteve “Holliday”, de Madonna, que no final sofreu uma mistura para acabar novamente ao som de “Safe and Sound”, com muitos dos presentes a invadirem o palco.
Não houve encore, mas também não era necessário. Ao longo de uma hora, os Capital Cities mostraram que ao vivo são uma máquina extremamente eficaz. Mereciam mais público.
Depois do concerto, os elementos da banda ficaram pelo espaço lisboeta a distribuir autógrafos, tendo ainda tirado algumas fotos com os fãs, além de trocarem dois dedos de conversa. E a noite não tinha acabado. O fim do concerto trouxe os Capital Cities em modo DJ Set, que durou pela noite dentro.
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sábado, 20 dezembro 2014