Reportagem The Cinematic Orchestra + ClashClub @ Teatro Sá da Bandeira
A primeira parte do concerto não começou com um inglês, mas mais parecia dada a pontualidade. Às 22 horas em ponto o norte-americano Grey Reverend estava a tocar os primeiros acordes da noite na sua guitarra acústica, com um som mínimal, apostado em tirar partido do espaço acústico do Teatro Sá da Bandeira, e que viria a complementar os The Cinematic Orchestra (Jason Swinscope, Phil France, Tom Chant, Luke Flowers, Nick Ramm e Stuart McCallum) em alguns temas mais à frente.
40 minutos depois e a banda formada em 1999 por Jason Swinscope entrava em palco para só o abandonar por volta das 00h30m. Boas sensações e palmas de uma plateia sedenta de jazz cinemático daquele que aparece no Porto de longe a longe foram sentidas durante toda a noite.
Surpresa, ou talvez não, a vocalista londrina Heidi Vogel que acompanhou os TOC neste concerto, calou por várias vezes a plateia, com as suas interpretações de "All that you Give" (do álbum "Every
Day") ou "Familiar Ground" (do último "Ma Fleur"). "Work It! (Man With The Movie Camera)", "Breathe", "Ma fleur" ou "As The Stars Fall"
foram alguns dos temas apresentados, ora apenas pelos TOC, ou por estes e Vogel ou Reverend, que convenceram o público o suficiente para pedirem um encore sem piedade.
Dois encores fecharam a noite, mas o grupo acabou o concerto e a pouco e pouco todos os elementos acabaram por vir para junto do público, autografando bilhetes e convivendo com todos os presentes. Eram quase duas da manhã e ainda estavam na rua a falar com os poucos que perduraram. Parabéns a eles pela boa vibe que partilharam.
E depois de palco arrumado, é a vez de D.I.M. e Don Rimini (uma estreia em Portugal) pisarem o palco, sendo antecedidos pelos portugueses Fritus Potatoes Suicide e seguidos por Fusion.
O VJing ficou a cargo de AC 3MONITOR e o som no bar (área secundária) contou com MR Teaser, uma ajuda preciosa para quem tirava finos e para quem os bebia.
Inicio da noite e a pista ainda meio vazia, e já D.I.M fazia o seu electro mexer, tendo aquecido noite dentro. O som estava do melhor que se pode esperar, na cena electro D.I.M já é sinónimo de rei.
Don Rimini não lhe fica atrás, dividindo as atenções com o seu electro anti convenções durante cerca de hora e meia.
O fim da noite coube a Fusion, quando já se fazia nascer o sol.
Venham mais noites destas !!!