Foi mesmo a tempo do encerramento do verão que o Panorâmico de Monsanto recebeu a edição de 2018 do Festival Iminente. Foi num espaço artisticamente decorado que se abriu esta festa dedicada às artes urbanas, onde Marielle Franco e a luta por justiça nunca foram esquecidas.
Coube a Conan Osiris estrear o Palco Outdoor para dar início a um primeiro dia de nomes nacionais e internacionais, onde as batidas prometiam deixar toda a estrutura a dançar.
O músico português, sempre acompanhado do incansável dançarino João Reis Moreira, mostrou o porquê de ser cada vez mais aclamado nacionalmente. Com uma performance vibrante entre ritmos africanos e orientais, com influências do trap ao fado, Conan mexeu todo o público que se ia deixando dançar à chegada ao recinto. Num estilo muito próprio e marcante, percorrendo um lado ao outro do palco, o lisboeta ia assim abrindo as hostes.
Entre os primeiros nomes a pisar o Palco Cave destaca-se Preto Live Set, atuação que juntou o rapper, mais conhecido como Chullage, a alguns convidados, como Cachupa Psicadélica e Scúru Fitchádu. Foi quase uma hora marcada pelo ambiente mais aconchegante da escura cave, com música Hip Hop influenciada por géneros eletrónicos e experimentais, que balançava entre o português e o crioulo.
Ao cair da noite, chegou a hora de Bonga, músico angolano de renome, subir ao palco exterior para ajudar à festa em Monsanto. No seu ritmo tradicional e acompanhado por banda, facilmente animou quem já enchia o recinto num dia esgotado.
Entre a interpretação de clássicos da sua discografia e momentos de descontração e interação com a plateia, Bonga manteve quente uma das últimas noites de verão e ajudou a exibir o porquê deste festival merecer uma atenção acrescida.
Quase à mesma hora, Yuzi vibrava com o Palco Cave, representando o sangue novo da música Hip Hop portuguesa. Tornou assim o ambiente numa casa cheia de juventude pronta para abanar com a estrutura e se fazer mostrar.
A noite ia correndo e Omar Souleyman chegou ao Palco Outdoor. O artista sírio trouxe a esta celebração eclética a sua cultura representada na música e numa presença memorável. Foi recebido entre passos de dança e gargalhadas, sem ninguém passar indiferente ao ritmo que o acompanhava em palco.
Após mais música tocada na cave do recinto, os peruanos Dengue Dengue Dengue tornaram o exterior numa pista de dança consideravelmente grande. Enquanto isso, Shaka Lion mantinha o palco interior enérgico.
Entre influências da música peruana a batidas africanas, a dupla entregou uma performance eletrónica forte, acompanhada por um suporte de vídeo original, que ajudava a transmitir a estética presente na sua música.
Quando todos achavam que a noite terminaria no Palco Cave, Fatboy Slim subiu ao palco exterior. O DJ britânico não era esperado em Monsanto, e surgiu assim, pronto para atuar, para surpresa de todos que se mantinham no recinto do festival.
Presenteou o Iminente com um final de noite repleto de energia, mostrando o que o tornou um artista mundialmente falado.
Dia 2
A tarde de 22 de setembro arrancou com mais uma edição da Iminente Talks. que juntou várias personalidades de vários ramos num círculo para conversar sobre temas da atualidade, sendo que o tema neste segundo dia era “O Corpo na Cidade”.
Depois o Palco Cave recebeu Norberto Lobo, que acompanhado apenas por uma guitarra, num estilo muito próprio, preencheu o espaço com melodias compostas dignas de uma banda com diversos membros. Vários foram os espectadores que ali entraram e pararam, atentos à música do guitarrista português, criando assim um ambiente de harmonia e apreciação.
A seguir, já Fumaxa tinha enchido o palco interior de uma atmosfera mais de Hip Hop, cultura que é constantemente celebrada neste festival, envolto pelas várias vertentes, Keso fez erguer os braços de quem acompanhava o concerto no palco principal.
Numa atuação energética, o rapper portuense relembrou o tempo em que viveu no Bruce Grove, em Tottenham, e vários membros da plateia iam acompanhando a viagem que fez entre faixas feitas nos primórdios da sua carreira a momentos mais recentes, depois de regressado a Portugal. Ia-se abrindo assim o caminho para um dia que iria ainda vários artistas ligados ao Hip Hop.
O céu já estava mais escurecido, e DJ Maseo, do famoso grupo De La Soul, começava a sua atuação dedicada à cultura anteriormente referida. O norte-americano tomou o palco para levar todos numa excursão pelo género, entre transições e momentos de interação, onde aproveitou para falar de vários temas contemporâneos. Àquela altura estava a acontecer no Panorâmico de Monsanto uma festa que pôs muita gente a mexer e mostrou exemplos de sampling (ato de extrair uma porção de uma certa canção e misturá-la de modo a criar uma canção nova, muito usado na produção de Hip Hop) de músicas com proveniências de todo o mundo.
O segundo dia terminou com os DJs da Príncipe Discos, gravadora lisboeta versada para a música de dança, com foco em géneros como o Kizomba, o House e o Kuduro, e pouco mais tarde com o rapper Havoc, membro dos famosos Mobb Deep, que, segundo se foi percebendo pelas t-shirts com alusões ao grupo, certamente foi mais um dos que ajudou a esgotar mais um dia do festival com curadoria do artista português Vhils.
Vários fãs iam entoando os refrões da discografia apresentada pelo artista, principalmente da dupla com o rapper Prodigy, companheiro de rimas e batidas desde o início dos anos 90, e que faleceu no passado ano de 2017. Este foi relembrado várias vezes ao longo da atuação, e outros artistas pertencentes à cultura do Hip Hop e recentemente falecidos também não foram esquecidos neste dia.
Apesar da idade, o músico mostrou-se incansável e totalmente capaz para pôr o público numa amálgama de emoções, que tanto ia acompanhando com os braços no ar como ia dançando e abanando a cabeça ao som dos instrumentais.
Terminou assim este sábado, um dia de festa repleto de Hip Hop, das clássicas batidas boom bap, das obras de arte urbana de todos os artistas convidados por Alexandre Farto, que deixou marcado numa das paredes do Panorâmico o rosto de Marielle Franco, unido à Amnistia Internacional na luta em busca de justiça no caso do homicídio da ativista brasileira.
Dia 3
O domingo de Iminente, para além da chegada do outono, foi o dia final e o dia da família. Várias eram as famílias que iam entrando no recinto ao início da tarde para aproveitar todo o ambiente do festival, localizado num sítio único, que musicalmente apresentava um cartaz que se dedicava mais à música portuguesa e cantada em português.
Após mais uma edição do Iminente Talks, desta vez com o tema “Projectar”, Napoleão Mira, poeta apaixonado pela palavra dita, fez chegar a voz a todos os cantos do Palco Cave, onde as pessoas iam entrando e ocupando o espaço disponível para se concentrarem no escritor dono de uma voz sonante e um intérprete emocionante. Foram vários os momentos para descontrair e de transição, enquanto representava temas dos seus mais diversos trabalhox, ou com o seu filho, o rapper Samuel Mira, mais conhecido por Sam The Kid, ou mais recentemente com o Reflect, ambos associados à gravadora algarvia Kimahera.
O próximo a pisar o Palco Outdoor seria Carlos Nobre Neves, o rapper mais conhecido por Carlão, que já integrou projetos como os famosos Da Weasel e 5-30. Trouxe consigo o seu disco lançado recentemente, e a plateia foi recebendo com passos de dança e palmas cada canção. Acompanhado pela sua banda, que incluía um DJ que também teve o seu momento de brilho, cantou os êxitos da carreira, desde faixas dos Da Weasel até canções que mais proximamente atingiram o sucesso.
A esse mesmo palco subiu Sara Tavares, para demonstrar mais notas do seu talento. Com um álbum lançado nos finais de 2017 na bagagem, a cantora portuguesa exibiu mais uma vez, bem marcadas na música, as suas raízes cabo-verdianas, raízes essas que não esconde, pelo contrário, orgulha-se delas em todo o material que lança e canta ao vivo.
A plateia do Panorâmico deixou-se envolver pelos ritmos que soavam desde o Jazz, fundindo-se com a sua caraterística World Music, numa atuação que só pode ser definida como bela.
Num dia que terminaria mais cedo, coube a Gisela João encerrar o festival no palco exterior. A fadista vestiu em si e na sua voz todo o orgulho em ser portuguesa numa festa que também é sobre isso. Vários eram os fãs que iam entrando no recinto de propósito para ouvir as palavras cantadas por esta voz da música portuguesa.
Uns minutos depois, Fogo Fogo iniciavam também no Palco Cave um concerto em forma de despedida, onde não faltou a animação que lhes é tão caraterística. Num ambiente fechado e quase lotado, a banda prestou mais uma vez homenagem aos ritmos e influências cabo-verdianos, sempre bem definidos na música que trazem ao vivo. Composta por diversos membros, cada um com o seu instrumento e talento, puseram a dançar até quem ainda ouvia a música à porta desta cave.
Terminou assim mais uma edição do Festival Iminente, que será realizado no Panorâmico de Monsanto até 2020, num reaproveitamento importante e útil da estrutura abandonada. Foi a despedida do verão e a receção do outono, entre ritmos calorosos, onde foi valorizada a palavra: tanto escrita, como cantada, como falada, como representada na arte urbana.
<p>Foi mesmo a tempo do encerramento do verão que o Panorâmico de Monsanto recebeu a edição de 2018 do Festival Iminente. Foi num espaço artisticamente decorado que se abriu esta festa dedicada às artes urbanas, onde Marielle Franco e a luta por justiça nunca foram esquecidas.</p>
<p>Coube a Conan Osiris estrear o Palco Outdoor para dar início a um primeiro dia de nomes nacionais e internacionais, onde as batidas prometiam deixar toda a estrutura a dançar.</p>
<p>O músico português, sempre acompanhado do incansável dançarino João Reis Moreira, mostrou o porquê de ser cada vez mais aclamado nacionalmente. Com uma performance vibrante entre ritmos africanos e orientais, com influências do trap ao fado, Conan mexeu todo o público que se ia deixando dançar à chegada ao recinto. Num estilo muito próprio e marcante, percorrendo um lado ao outro do palco, o lisboeta ia assim abrindo as hostes.</p>
<p>Entre os primeiros nomes a pisar o Palco Cave destaca-se Preto Live Set, atuação que juntou o rapper, mais conhecido como Chullage, a alguns convidados, como Cachupa Psicadélica e Scúru Fitchádu. Foi quase uma hora marcada pelo ambiente mais aconchegante da escura cave, com música Hip Hop influenciada por géneros eletrónicos e experimentais, que balançava entre o português e o crioulo.</p>
<p>Ao cair da noite, chegou a hora de Bonga, músico angolano de renome, subir ao palco exterior para ajudar à festa em Monsanto. No seu ritmo tradicional e acompanhado por banda, facilmente animou quem já enchia o recinto num dia esgotado.</p>
<p>Entre a interpretação de clássicos da sua discografia e momentos de descontração e interação com a plateia, Bonga manteve quente uma das últimas noites de verão e ajudou a exibir o porquê deste festival merecer uma atenção acrescida. </p>
<p>Quase à mesma hora, Yuzi vibrava com o Palco Cave, representando o sangue novo da música Hip Hop portuguesa. Tornou assim o ambiente numa casa cheia de juventude pronta para abanar com a estrutura e se fazer mostrar. </p>
<p>A noite ia correndo, e Omar Souleyman chegou ao Palco Outdoor. O artista sírio trouxe a esta celebração eclética a sua cultura representada na música e numa presença memorável. Foi recebido entre passos de dança e gargalhadas, sem ninguém passar indiferente ao ritmo que o acompanhava em palco.</p>
<p>Após mais música tocada na cave do recinto, os peruanos Dengue Dengue Dengue tornaram o exterior numa pista de dança consideravelmente grande. Enquanto isso, Shaka Lion mantinha o palco interior enérgico. </p>
<p>Entre influências da música peruana a batidas africanas, a dupla entregou uma performance eletrónica forte, acompanhada por um suporte de vídeo original, que ajudava a transmitir a estética presente na sua música.</p>
<p>Quando todos achavam que a noite terminaria no Palco Cave, Fatboy Slim subiu ao palco exterior. O DJ britânico não era esperado em Monsanto, e surgiu assim, pronto para atuar, para surpresa de todos que se mantinham no recinto do festival.</p>
<p>Presenteou o Iminente com um final de noite repleto de energia, mostrando o que o tornou um artista mundialmente falado.</p>
<p>Dia 2</p>
<p>A tarde de 22 de setembro arrancou com mais uma edição da Iminente Talks. que juntou várias personalidades de vários ramos num círculo para conversar sobre temas da atualidade, sendo que o tema neste segundo dia era “O Corpo na Cidade”. </p>
<p>Depois o Palco Cave recebeu Norberto Lobo, que acompanhado apenas por uma guitarra, num estilo muito próprio, preencheu o espaço com melodias compostas dignas de uma banda com diversos membros. Vários foram os espectadores que ali entraram e pararam, atentos à música do guitarrista português, criando assim um ambiente de harmonia e apreciação.</p>
<p>A seguir, já Fumaxa tinha enchido o palco interior de uma atmosfera mais de Hip Hop, cultura que é constantemente celebrada neste festival, envolto pelas várias vertentes, Keso fez erguer os braços de quem acompanhava o concerto no palco principal. </p>
<p>Numa atuação energética, o rapper portuense relembrou o tempo em que viveu no Bruce Grove, em Tottenham, e vários membros da plateia iam acompanhando a viagem que fez entre faixas feitas nos primórdios da sua carreira a momentos mais recentes, depois de regressado a Portugal. Ia-se abrindo assim o caminho para um dia que iria ainda vários artistas ligados ao Hip Hop.</p>
<p>O céu já estava mais escurecido, e DJ Maseo, do famoso grupo De La Soul, começava a sua atuação dedicada à cultura anteriormente referida. O norte-americano tomou o palco para levar todos numa excursão pelo género, entre transições e momentos de interação, onde aproveitou para falar de vários temas contemporâneos. Àquela altura estava a acontecer no Panorâmico de Monsanto uma festa que pôs muita gente a mexer e mostrou exemplos de <em>sampling </em>(ato de extrair uma porção de uma certa canção e misturá-la de modo a criar uma canção nova, muito usado na produção de Hip Hop) de músicas com proveniências de todo o mundo.</p>
<p>O segundo dia terminou com os DJs da Príncipe Discos, gravadora lisboeta versada para a música de dança, com foco em géneros como o Kizomba, o House e o Kuduro, e pouco mais tarde com o rapper Havoc, membro dos famosos Mobb Deep, que, segundo se foi percebendo pelas t-shirts com alusões ao grupo, certamente foi mais um dos que ajudou a esgotar mais um dia do festival com curadoria do artista português Vhils.</p>
<p>Vários fãs iam entoando os refrões da discografia apresentada pelo artista, principalmente da dupla com o rapper Prodigy, companheiro de rimas e batidas desde o início dos anos 90, e que faleceu no passado ano de 2017. Este foi relembrado várias vezes ao longo da atuação, e outros artistas pertencentes à cultura do Hip Hop e recentemente falecidos também não foram esquecidos neste dia. </p>
<p>Apesar da idade, o músico mostrou-se incansável e totalmente capaz para pôr o público numa amálgama de emoções, que tanto ia acompanhando com os braços no ar como ia dançando e abanando a cabeça ao som dos instrumentais.</p>
<p>Terminou assim este sábado, um dia de festa repleto de Hip Hop, das clássicas batidas <em>boom bap</em>, das obras de arte urbana de todos os artistas convidados por Alexandre Farto, que deixou marcado numa das paredes do Panorâmico o rosto de Marielle Franco, unido à Amnistia Internacional na luta em busca de justiça no caso do homicídio da ativista brasileira.</p>
<p>Dia 3</p>
<p>O domingo de Iminente, para além da chegada do outono, foi o dia final e o dia da família. Várias eram as famílias que iam entrando no recinto ao início da tarde para aproveitar todo o ambiente do festival, localizado num sítio único, que musicalmente apresentava um cartaz que se dedicava mais à música portuguesa e cantada em português.</p>
<p>Após mais uma edição do Iminente Talks, desta vez com o tema “Projectar”, Napoleão Mira, poeta apaixonado pela palavra dita, fez chegar a voz a todos os cantos do Palco Cave, onde as pessoas iam entrando e ocupando o espaço disponível para se concentrarem no escritor dono de uma voz sonante e um intérprete emocionante. Foram vários os momentos para descontrair e de transição, enquanto representava temas dos seus mais diversos trabalhox, ou com o seu filho, o rapper Samuel Mira, mais conhecido por Sam The Kid, ou mais recentemente com o Reflect, ambos associados à gravadora algarvia Kimahera.</p>
<p>O próximo a pisar o Palco Outdoor seria Carlos Nobre Neves, o rapper mais conhecido por Carlão, que já integrou projetos como os famosos Da Weasel e 5-30. Trouxe consigo o seu disco lançado recentemente, e a plateia foi recebendo com passos de dança e palmas cada canção. Acompanhado pela sua banda, que incluía um DJ que também teve o seu momento de brilho, cantou os êxitos da carreira, desde faixas dos Da Weasel até canções que mais proximamente atingiram o sucesso.</p>
<p>A esse mesmo palco subiu Sara Tavares, para demonstrar mais notas do seu talento. Com um álbum lançado nos finais de 2017 na bagagem, a cantora portuguesa exibiu mais uma vez, bem marcadas na música, as suas raízes cabo-verdianas, raízes essas que não esconde, pelo contrário, orgulha-se delas em todo o material que lança e canta ao vivo.</p>
<p>A plateia do Panorâmico deixou-se envolver pelos ritmos que soavam desde o Jazz, fundindo-se com a sua caraterística World Music, numa atuação que só pode ser definida como bela.</p>
<p>Num dia que terminaria mais cedo, coube a Gisela João encerrar o festival no palco exterior. A fadista vestiu em si e na sua voz todo o orgulho em ser portuguesa numa festa que também é sobre isso. Vários eram os fãs que iam entrando no recinto de propósito para ouvir as palavras cantadas por esta voz da música portuguesa.</p>
<p>Uns minutos depois, Fogo Fogo iniciavam também no Palco Cave um concerto em forma de despedida, onde não faltou a animação que lhes é tão caraterística. Num ambiente fechado e quase lotado, a banda prestou mais uma vez homenagem aos ritmos e influências cabo-verdianos, sempre bem definidos na música que trazem ao vivo. Composta por diversos membros, cada um com o seu instrumento e talento, puseram a dançar até quem ainda ouvia a música à porta desta cave.</p>
<p>Terminou assim mais uma edição do Festival Iminente, que será realizado no Panorâmico de Monsanto até 2020, num reaproveitamento importante e útil da estrutura abandonada. Foi a despedida do verão e a receção do outono, entre ritmos calorosos, onde foi valorizada a palavra: tanto escrita, como cantada, como falada, como representada na arte urbana.</p>